Alguns atletas competem nos Jogos Olímpicos por orgulho, glória ou carreira. Outros também perseguem a medalha dourada pensando em retorno financeiro. Isto porque alguns países oferecem generosos bônus a seus atletas, caso eles voltem para casa com a conquista do lugar mais alto do pódio. Um levantamento elaborado pelo portal de estatística Statista e publicado no jornal The Independent, estima os valores desses bônus, excluindo acordos com patrocinadores.
Joseph Schooling tornou-se o primeiro atleta de Cingapura a ganhar uma medalha de ouro após desbancar o fenômeno das piscinas Michael Phelps e vencer a prova dos 100 metros nado borboleta. A história de Schooling, 21 anos, também chamou a atenção pelo fato dele ser um “fã-mirim” de Phelps. Em 2008, ele havia se encontrado com o nadador americano durante os Jogos Olímpicos de Pequim, quando tinha apenas 13 anos.
De Cingapura, o atleta receberá US$753 mil(cerca de R$2,4 milhões) em bônus pela sua vitória. Falando em Phelps, tanto ele quanto Katie Ledecky e Simone Biles receberão US$25 mil por medalha de ouro.
Confira, abaixo, o levantamento do Statista quanto ao bônus recebido do governo por cada medalha de ouro.
País Bônus
Cingapura US$753 mil
Indonésia US$383 mil
Azerbaijão US$255 mil
Cazaquistão US$230 mil
Itália US$185 mil
França US$ 66 mil
Rússia US$ 61 mil
África do Sul US$ 36 mil
Estados Unidos US$ 25 mil
Alemanha US$ 20 mil
Austrália US$ 15 mil
Não são todos os países que concedem esse bônus e é por esse motivo que o britânico Andy Murray não receberá recompensa financeira pela conquista do ouro no tênis.
No Brasil, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou no dia 27 de julho que os atletas que conquistarem ouro, prata ou bronze receberão um bônus de R$35 mil. O valor vale para as modalidades individuais. Nas modalidades coletivas, cada atleta receberá R$17,5 mil. O bônus não será concedido pelo COB, mas virá através dos patrocinadores oficiais dos jogos Rio 2016.